Ultimamente aconteceu algo novo na minha vida.
Comecei a andar de mota. Como pendura.
Aprendi que há roupa própria e um montão de capacetes.
Experimentei uma série de blusões. Estavam todos apertados. Afinal são assim mesmo. Por causa do vento.
- Se o casaco estiver largo enfola com o vento e voamos como os balões. – explicaram-me.
- Ah! O vento, esse tresloucado.
Mesmo assim, experimentei uma série de blusões à procura do ideal. Acabei por achá-lo. Um de couro muito bonito que me dá uns ombros de robot cop. Hoje sei que não fui eu que achei o casaco mas que foi o casaco que me achou a mim. Quando a dona da loja me viu entrar percebeu que eu tinha caído do céu para um casaco que tinha para vender há séculos e que não servia a ninguém.
E agora que sei subir e descer, que sei segurar-me e equilibrar-me, a tirar o capacete e a manter-me penteada, quero mais.
Quero passar do lugar de trás para o da frente. Arrisco-me a ganhar velocidade para a eternidade.
Eu sei.
Leonoreta
De
António a 4 de Julho de 2008 às 21:24
Ó minha querida Leonor!
Afinal, tu és uma mulher...radical!
ah ah ah
Beijinhos motorizados e ventosos
De
mac a 4 de Julho de 2008 às 23:31
E quando passares para a frente, vais adorar ainda mais...
De
Yuri a 7 de Julho de 2008 às 23:58
E o verão vem aí...
Só te digo uma pequena coisa:
- Dá-lhe Gás!
Bj:D
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