Na sequência do post anterior venho dar conta dos resultados obtidos com o “se bem pensei… melhor seria não o ter feito”.
Ah pois!
Experimentar a mota de duzentos kilos esteve sempre fora de questão. Conheço as minhas limitações.
Mas a Scootter… porque não?!
Duas rodas movidas a força motorizada não são duas rodas movidas a força “pernil”. Quero dizer que uma mota por mais pequena que seja não é bem uma bicicleta.
Os movimentos são todos diferentes.
Além disso, se há motor, há pedais. Se não há pedais, há alavancas.
Num automóvel, por exemplo: vejam bem o que temos de fazer ao mesmo tempo. Um pé para a embraiagem e outro para o acelerador e para o travão. A mão esquerda segura no volante, a direita coloca as mudanças e ainda por cima, temos de estar com “um olho no burro e outro no cigano”, olhando em frente, para os lados e para trás.
Até parece que sou má condutora de automóveis mas na verdade não sou. E já que até conduzo bem um automóvel e a bicicleta, porque não experimentar uma motinha?
Aquilo é complicado. Uma mão para acelerar, outra para travar. Dá-se um cheirinho no acelerador e o veiculo até voa. Voar numa motoreta não é bem o meu objectivo. Se eu quisesse voar pedia emprestado ao Aladin o seu tapete.
Aquilo não parava. Nem me lembrei que era a mão esquerda que travava, em parceria com a mão direita que deixava de acelerar.
Quis sair da mota. Não sei se me atirei para o lado por iniciativa própria. Não me lembro.
Levantei-me completamente arranhada.
Um sonho por água abaixo. Se é que os sonhos se afogam.
Leonoreta já não vai pela estrada preta. Vai para a fonte a pé, nada formosa e muito insegura.
Leonoreta
De
mac a 17 de Julho de 2008 às 23:55
E já vais deisitir? Por teres caido 1 vez? Quantas vezes caiste de bicicleta até aprenderes?
De
António a 18 de Julho de 2008 às 14:02
Querida Leonor!
Um excelente texto do qual quero destacar, desta vez, a saudável atitude que usas frequentemente de te rires de ti própria.
É um óptimo sinal de auto confiança!
Beijinhos
Querida Leonor
Há muitos anos aconteceu-me o mesmo. Nunca mais andei de mota :)
Um beijo
Daniel
Também passei por essa "experiência", e sim..desisti completamente dos motores a duas rodas.
Maravilha de texto. A capacidade de nos rirmos de nós próprios é muito saudável.
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